segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Fantasmas


Cá dentro do nosso peito, a paz oscila com o conflito; a dúvida oscila com a serenidade.
Por mais que tentemos aniquilar os nossos fantasmas, estes voltam sempre, como se nada tivéssemos feito pela nossa paz de espírito, pelo nosso crescimento interior, pelo nosso amadurecimento.
Eles reaparecem e nós voltamos a ter a alma dominada pelos medos, pelos traumas, pelos momentos de dor que foram deixando marcas indeléveis.
Os fantasmas trazem o questionamento...
E nós, para aliviarmos a dor asfixiante, tomamos uma decisão... Esta traz o fim da batalha, mas até quando?


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dá-me a mão

Fica aqui, ao pé de mim,
Não me deixes sozinha...

Dá-me a mão,
ajuda-me a prosseguir, devagar.

Estou cansada do caminho, sempre íngreme.

Olha para mim,
ouve-me, deixa-me descansar.

Só hoje... deixo-me levar.

Só hoje, não quero parecer aquilo que não consigo ser...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O tempo...

O tempo escorre, movediço...

Os dias sucedem-se
uns atrás dos outros, sempre.

Debato-me pelo sentido
de uma vida que passa rápida:
implacável com os que hesitam,
que temem, que não ousam...

Solta as asas!

Enche o peito e voa
para lá do monte!