quarta-feira, 24 de junho de 2009

Momentos felizes!

Quero registar (para não mais esquecer) um dos momentos em que fui completamente feliz. A receita é muito simples: um grupo de pessoas com afinidades entre si, alegres, dispostas a sentirem-se livres, a dançar, a dizer e a fazer disparates, a regredir até aos 12 anos de idade, a rirem-se por tudo e por nada, a pular até à exaustão... Para que tudo fosse perfeito juntou-se música pimba, um espaço amplo, um céu estrelado, uma temperatura amena e... toca a desfrutar de umas horas maravilhosas! Esta noite fez-me reflectir na simplicidade da vida e na facilidade com que podemos encher o nosso coração e a nossa memória de momentos inesquecíveis. Se bem que será difícil repetir esta noite delirante em que os deuses se juntaram para nos fazerem felizes.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Os outros...


Por norma, gosto das pessoas! Sou assumidamente um ser social que gosta de estar com os outros para conversar, dar risadas, trocar impressões, cuscar, planear... Sinto-me bem no meio dos outros!

Contudo, não consigo evitar ser muito ciosa do meu espaço e do meu canto: preciso de um espaço e de um tempo só meus.

O ser humano é um ser social que precisa dos outros em diversas vertentes, por isso, raros são os eremitas que se isolam do mundo para viver.

Apesar desta necessidade inerente à nossa espécie, o convívio entre pessoas nem sempre é pacífico.

Acho que cada um de nós se esforça por ser socialmente agradável e por ser bem visto e bem aceite pelos seus pares, mas nem isso evita o conflito. Os interesses individuais, o egoísmo (por vezes, egocentrismo), as frustrações, as desilusões, a inveja, o despeito, o cansaço fazem com que os nossos modos socialmente correctos estalem e que a eles se sobreponha a nossa vertente mais escura e desagradável.

Por estar consciente destes factos e por reconhecer em mim alguns destes defeitos (que todos apresentam em maior ou menor quantidade), sou, por norma, tolerante com os outros e raramente guardo rancores por muito tempo. Claro que isso não significa que eu não fique furiosa com algumas atitudes e não responda à altura; significa, sim, que não guardo as mágoas por muito tempo.

Acho que arrecadar as mágoas passadas é um entrave à nossa paz interior e é essa que mais valorizo na minha vida: estar de bem comigo mesma é sentir-me leve e é estar perto de ser feliz.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Work! Work and work!


Ufa! Que labuta!!! Há quanto tempo não venho até aqui para falar de qualquer coisa?

Afinal, ao contrário do que se diz, os profs. têm muito que fazer... E o trabalho é tanto que sobra para os fins de semana, serões, feriados... E continua... sempre...

Olhando para este último ano, verifico que foi dedicado intensamente ao trabalho. Estou desesperadamente a necessitar de algum tempo para me dedicar às coisas completamente banais de um dia-a-dia sem grandes responsabilidades ou exigências.

Mas ainda falta um bocadinho para que isso possa acontecer... E esse bocadinho passará num flash!

Por vezes, sinto vontade de ter uma profissão que pudesse ser deixada fora de casa, que tivesse apenas a durabilidade do horário de trabalho (nine to five); depois disso, poderia dedicar-me essencialmente àquilo que me desse prazer fazer.