quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Carpe diem



Último dia de 2009!
Foi um ano e pêras!!
Não concretizei todos os desejos que formulei há um ano atrás, mas posso dizer que foi um ano vivido! Com isso, quero dizer, que me senti viva: não vivi sem viver.
Foi um ano conturbado em que experimentei emoções e sentimentos inéditos, em que me envolvi em atitudes de inconformismo e rebeldia, em que descobri em mim um sentido de liberdade que nem sabia existir.
Cimentei amizades, descobri encantos inesperados em algumas pessoas: é quase dramático o que nos pode passar ao lado se não detivermos, por alguns momentos, o nosso olhar nas coisas e nas pessoas que nos rodeiam.
Com tudo isto cresci: amadureci mais um pouco, pois, conheço-me agora melhor.
Nem tudo foi positivo, longe disso, mas o que eu quero reter foi o que de bom ficou em mim. E foi bastante!
Para o novo ano... não sei se vou fazer planos, ou definir grandes metas: acho que vou viver um dia de cada vez, da melhor maneira possível.  

domingo, 20 de dezembro de 2009

(E)terno



Fecho os olhos e volto a sonhar...
O mundo fica perfeito do jeito que eu quero.

Tu estás lá, sempre comigo.
Eu fico na paz dos teus braços,
no conforto do teu peito.

Rodamos num mundo só nosso
numa harmonia inquebrável e eterna.
Não quero acordar:
é assim que eu quero ficar...
para sempre.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Alguns desvios




Ao caminho muito certo que traçamos, temos, por vezes, que fazer um desvio (estou a parafrasear alguém).
Os desvios que vamos fazendo resultam, muitas vezes, de acontecimentos imprevistos, de actos de rebeldia, de gritos de afirmação, de sensações inesperadas... e dão-nos o alento necessário para continuar o nosso caminho... ou não. Esse desvio pode transformar-nos e levar-nos por um percurso diferente daquele que trazíamos anteriormente. Pode até ser um trajecto semelhante, mas há-de ter um brilho diferente (ou uma sombra) deixado pelas emoções que acabámos de viver.  A rebeldia pode impelir-nos para esse desvio, tal como a curiosidade, a coragem, a determinação, o sentido de liberdade, o amor ou a ambição...
Todos eles (os desvios) comportam riscos: trata-se de um caminho desconhecido que pode alterar significativamente aquilo que costumávamos ser...
A vida é, contudo, um risco permanente: nunca sabemos o que está para além do agora. Mas talvez seja aí que resida (na imprevisibilidade) a nossa vontade de viver.
Pareço ter apenas uma certeza: há-de ser mil vezes melhor se não percorrermos esse desvio sozinhos; se pudermos partilhar cada uma das nossas emoções, se pudermos dividir as nossas vitórias com quem saiba dar-lhes valor, se pudermos contar com uma mão que nos ampare no caso de tropeçarmos...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

8 de Dezembro

8 de Dezembro: dia da Imaculada Conceição, rainha e padroeira de Portugal desde 1646 (seis anos após a restauração da independência).
Trata-se de um dogma católico que assinala a concepção de Maria sem mácula do pecado original...
Este pecado original está associado à nossa condição humana, à nossa imperfeição, à origem do sofrimento e do mal.
Só entendo este dogma se ele servir para nos lembrar da nossa condição de seres imperfeitos que devem  sempre buscar dentro de si a paz e a serenidade necessárias para viver em harmonia com os outros, consigo próprio e com o mundo em geral.
Por outro lado, considero que ele parte de um princípio errado: de que o ser humano é, por princípio, um ser impuro, carregado de pecado, desde a sua concepção. Afinal, resultamos de algo mágico que é a criação da vida a partir do nada...
Não costumo ocupar-me de dogmas e tenho andado algo afastada do culto religioso, mas aproxima-se o Natal que todos nós comemoramos efusivamente, provavelmente, sem pensarmos por minutos na sua origem ou na sua mensagem.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Chuvinha

Que dia enfadonho amanheceu, hoje!!!
A chuva aborrecida, miudinha e leve parece estar sem pressas de ir embora.
Que diferença faz um dia de Sol luminoso!!!
Provavelmente, ficarei aqui por casa, contagiada pela nostalgia do tempo... Os meus planos de fim de semana diluiram-se com o nevoeiro e a chuva... Nada de passeios renovadores ao ar livre ou dedicados ao meu jardim que (pobrezinho) está com ar abandonado! Nada de pseudo-agricultura: a minha oliveira vai continuar carregadinha até estar tempo de lhe colher as azeitonas.
Bom, mas há sempre aspectos positivos: a minha lareira é sempre uma boa alternativa num dia de chuva. Que o digam as gatas cá de casa... e o gato também! Viva a preguiça e as sonecas!!!