sexta-feira, 24 de abril de 2009

A racionalidade


Sou uma pessoa pouco dada a sentimentos que me transportem para uma felicidade extrema ou para uma profunda tristeza. Este meio termo acinzentado poupa-me a grandes desgostos, mas impede-me de subir às nuvens...

Provavelmente, sou uma certinha enfadonha: dificilmente conseguirei soltar as amarras da racionalidade e partir para uma loucura que comporte demasiados riscos.

Não se trata do peso da maturidade; pelo contrário. Posso dizer que o amadurecimento nos faz mais reflexivas, mais conscientes, mais introspectivas; mas mantém intocável a rebeldia e a coragem que há em nós.

Controlar as emoções é uma estratégia pessoal de sobrevivência que, usada com exagero, nos pode transportar para um campo de alienação, demasiado vazio e árido.

1 comentário:

  1. Amiga, por vezes é preciso sentirmos tanto a felicidade extrema como a tristeza profunda, e todos os outros sentimentos também, são eles que nos fazem desejar que um dado momento passe depressa ou perdure para sempre, que certa data chegue rápidamente, ou não!
    "Certinha enfadonha"?? Não, nem uma nem outra!Acho que apenas desiludida com a vida e um nadinha desanimada... Que tal uma "brainstorm" para arranjar qualquer escape??? Ou que tal uma agitaçãozinha? Porta ao lado: Pirata e Princesa ajudam a dar gargalhadas e a passar um bom bocado!!! ==o)))
    Bj da comadre

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